Qual é o futuro do trabalho feminino? Perspectivas feministas
*PRÓXIMA QUINTA, 8/07*
A partir da crise de 2007/2008 o multilateralismo foi perdendo terreno; e em seu lugar, para perpetuar os processos de espoliação das economias de países e regiões menos desenvolvidos, os países hegemônicos trouxeram novamente ao protagonismo os acordos de livre comércio bilaterais/plurilaterais, e fortalecendo-os largamente.
O Acordo UE-Mercosul teve diversos ritmos de negociação nesse longo período que começou ainda no final dos anos 90. Mas no atual cenário internacional ganha força – endossado ainda pelos interesses entreguistas do (des)governo Bolsonaro –, e agora está em fase de ratificação parlamentar de ambos os blocos.
Sabemos que o crescimento do comércio internacional não tem contribuído para a criação de melhores oportunidades de trabalho para as mulheres, nem aproveitado as maiores qualificações da oferta de trabalho feminina na nossa região.
Por tudo isso, questionamos:
Quais os impactos do comércio internacional em geral, e particularmente, do Acordo União Europeia- Mercosul sobre o emprego das mulheres?
As exportações, concentradas em poucos setores e que já mostram um baixo número de empregos femininos, irão gerar empregos adicionais? E qual a qualidade deles?
O emprego feminino de maior qualificação será fortalecido ou ameaçado pela competição importadora industrial?
No segundo debate do Ciclo promovido pela R E B R I P, esses são alguns dos interrogantes que orientam nossas debatedoras, Marta Castilho (UFRJ) e Kethelyn Ferreira (UFRJ), ambas economistas.
O evento ao vivo contará com tradução simultânea e será apresentado em:
. português
. espanhol
. inglês
Divulguem, participem; nos vemos lá!